Neste ano, Pêssach será entre os dias 6 e 14 de Abril, no calendário secular.
LÊL HASÊDER – A noite do Sêder
O costume sefaradita é de cumprimentar as pessoas após o serviço de Arbit da primeira noite com «Moadim Lessimchá» ou «Tizku Leshanim Rabot» ou «Moêd Tov Umeborách».
Em muitas comunidades sefaraditas (inclusive entre os marranos portuguêses) é costume vestir-se de branco, em lembrança ao serviço dos Kohanim no Bêt haMikdash.
O Minhag da Hagadá (na parte «halachmá anya) é de dizermos «Hashatá Hachá» em vez de «Hashtá Hachá; (Em Ma Nishtaná) dizemos «Anachnu metabelin», em vez de «Anu metabelin»; Afikomen, ao invés de Afikoman.
O costume é que o chefe da familia/oficiante se sente na cabeceira da mesa e que anuncie em voz alta cada passo do Sêder. Algumas familias recitam todos juntos todos os passos do Sêder até a parte que estão iniciando, por exemplo, na hora de começar o Magid, todos recitam «Kadesh, Urcháts, Karpás, Yacháts, Magid».
KADESH
O costume sefaradita é que na hora do Kidush toda a familia fique em pé, cada qual com sua taça de vinho na mão, e o oficiante inicia o Kidush enquanto todos respondem «Baruch Hu uBaruch Shemô» durante a berachá. E quando o oficiante chega em «asher kideshánu bemitsvotáv vetsivánu…» todos na mesa recitam juntos com ele em voz alta o resto do Kidush até chegar a berachá final, quando o oficiante recita sozinho e os presentes respondem «Amén» em voz alta.
URCHÁS
Após o Kidush, o oficiante anuncia em voz alta o URCHÁS, e todos os presentes lavam suas mãos SEM recitar a berachá de Netilat Yadayim. A dona da casa leva uma jarra com água, uma bacia e uma toalha para cada pessoa ao redor da mesa, para não ser preciso que todos se levantem.
KARPÁS
O costume é de comer Karpás SEM se reclinar, já que o Karpás representa lágrimas e tristeza. Há comunidades no entanto que comem Karpás reclinados, pois desde o início do Sêder, a sensação de «liberdade» já está presente no lar.
YACHÁTS
O minhag sefaradi é de pegar a Matsá do meio e quebrá-la em duas partes. Alguns são bem cuidados em quebrar a Matsá formando a letra HÊ. Depois, coloca-se uma parte de volta entre as outras duas Matsot e a outra parte se «esconde» embaixo da toalha, para servir de Afikomen.
ATIÇANDO A CURIOSIDADE DOS PRESENTES (principalmente das crianças)
O costume em alguns lares sefaraditas é que neste ponto do Sêder, o chefe da casa (ainda sentado) age como se estivesse mancando, e com o Afikomen embrulhado em seu ombro. As pessoas na mesa perguntam : «Meáin bata?» (de onde vens?) e ele responde: Miyotseê Mitsráyim ani, veze áta baká Hashem et hayam uvnê Yisrael zachu bechéssef vezahav shel hamitsrim, vekevan shelo yachelu lehitmameha, lo hispik vetsekam lehachmits veyatseú im ugot matsot, ki lo chamêts». (Eu sou um dos que saíram do Egito, e agora Hashem abriu o mar e os Benê Israel receberam prata e ouro dos egípcios, e como não podiam demorar, a massa não teve tempo de crescer, e então saíram com matsot, pois não fermentou).
Um outro costume é de falar às crianças que «Todo aquel;e que conseguir ficar acordado até o final do Sêder, vai merecer ver «Shefoch». As crianças vão ficar curiosas para saber quem é Shefoch. Na verdade, Shefoch é a primeira palavra da parte final do Sêder (Shefoch chamatech el hagoyim).
BIBHÍLU
O chefe da familia se levanta, pega a Keará coberta com um lenço, e vai girando 3 vezes sobre a cabeça de todos sentados na mesa, cantando: Bibhílu yatsánu mimitsráyim, halachmá ánya, Benê Chorin» (Com louvores saímos do Egito, eis o pão da miséria, filhos da liberdade).
Quando alguém da familia não está presente, o «bibhilu» pode ser feito diretamente sobre a mesa, acrescentando a seguinte frase: «Veaf al pi sheêno kan, kevodô kan» (mesmo não estando aqui, a honra dele está aqui).
Em mulheres grávidas, a Keará é girada 4 vezes sobre sua cabeça.
MAGID
Algumas comunidades possuem o costume de todos na mesa levantarem a matsá do meio e recitarem o texto de «halachmá anya» individualmente, para que cada um cumpra a mitzvá da noite.
Algumas familias possuem o costume de cada pessoa ler um parágrafo do Magid, de maneira que todos cumpram a mitsvá de relatar o Êxodo do Egito nesta noite.
O costume também é de ler cada parágrafo em hebraico e logo em seguida traduzir para a língua local, para que todos entendam o que se está sendo dito e para que não se torne monótono, principalmente para as crianças.
Quando chega no parágrafo «Bechol dor vador», todos cantam juntos, até «Gaal Yisrael».
MAKOT
Antes de recitar as pragas que recaíram sobre o Egito, os sefaradim tem o costume de cobrir todas as comidas na mesa, para que as «impurezas» destas pragas recitadas não fiquem impregnadas na comida.
A cada praga recitada, o oficiante respinga com o dedo um pouco do vinho de sua taça, e as pessoas na mesa dizem: «Lo alênu!»
PÊSSACH, MATSÁ, MAROR
Quando o oficiante chega ao parágrafo de «Matsá», ele levanta a Matsá e pergunta: «Al shum ma?» (pra quê isso?), e os presentes na mesa lêem a resposta que está escrita na Hagadá. A mesma coisa é feita para o Maror e Pêssach. Porém na parte de Pêssach, não se lavanta a Zerôa, e sim todos apontam para o osso.
Na parte «Motsi Matsá», o costume é de primeiro pegar a Matsá de cima e dizer «Hamotsi», e então se pega a Matsá do meio (que é a metade) e sobre ela se recita «Al achilat Matsá». Daí copme-se os dois pedaços, inclinando-se à esquerda.
Sefaradim NÃO tem costume de comer carne assada no jantar de Pêssach, para não dar a impressão de que estão comendo «Kedoshim», o sacrifício que era comido pelos Kohanim no Templo nesta noite.
SEGULOT
Os sefaradim tem o costume de não comer a carne do Zerôa. Ao invés disso, o costume é retirar toda a carne e deixar apenas o ossinho, que é guardado dentro de casa (alguns penduram o ossinho na entrada da casa). A razão disso é que os sábios ensinaram que tudo o que sobra de uma mitsvá, serve como Shemirá (proteção) contra Pur’anut (dificuldades/tragédias).
O ovo cozido da Keará é tradicionalmente comido pela pessoa mais idosa da familia, ou por uma moça que esteja na idade de casar.
É também um costume muito conhecido o de se guardar um pedaço de Afikomen durante todo o ano, que pode ser usado em casos de doença (o doente come um pedacinho) para sarar mais rápido; as mulheres grávidas costumam mantêr um pedacinho de Afikomen consigo para ter uma gravidez tranquila; na hora do parto, coloca-se um pedaço do Afikomen na mão da grávida ou sob seu travesseiro.
Em alguns lugares, existe o costume de se colocar um pouquinho de Charósset em cima da Mezuzá da entrada, para proteção das pessoas desta casa.
KORECH
O nosso minhag do nussach de Korech é: Zecher lemikdash keHilel haZaken shehia korchan veochlan bebat achat, lekayem ma sheneemar al matzot umrorim yocheluhu». Dizemos isso para explicar o conceito de Korech (o sanduíche de Matsá e Maror) após já termos comido tanto a matsá quanto o maror individualmente.
HALEL
Ao se iniciar a leitura do parágrafo «Shafoch etc…», abrimos completamente a porta da frente, já que esta noite é uma noite de «proteção», e o parágrafo «Shefoch» é recitado após termos cumprido todas as mitsvot da noite. Por isso deixamos a porta escancarada para expressar o conceito de que as mitsvot guardam e protegem a pessoa.
O Halel é cantado por todos os presentes, com melodias alegres e festivas.
KEARÁ – A Bandeja do Sêder
A Keará deve conter:
Karpás: Raminhos de Salsa
Bêtsa – Ovo cozido
Zerôa – Asinha ou pescoço de frango tostado
Marôr – Alface Romana
Charósset – «O Barro do Egito» (veja a receita AQUI)
Na mesa do jantar de Pêssach não pode faltar:
* Um par de castiçais e velas
* Keará
* 3 Matzot (representando as classes de Kohen, Levi e Israel)
* Tijela com água e sal (ou tijelinhas individuais)
* Hagadá (ou xerox) para cada pessoa presente
* Taça de Kidush para o oficiante
* Taça de vinho do Profeta Elias
* Taças de vinho (ou copinhos descartáveis) para cada pessoa presente
* Bolsinha ou Lenço para embrulhar o Afikoman (opcional)
- Flores (opcional)
A instituição de Pessach está registrada no livro de Exo. 12:1-20. Foi instituída no dia 10 de Nisan até dia 14 e no dia 14 a dia 21, observaram a dos pães asmos.
1. Um Cordeiro: Exo. 12:3-4
Deus lhes deu a ordem para sacrifica e um cordeiro. Um por cada família ou se a família for pequena o cordeiro poderia duas famílias.
2. A Condição do Cordeiro: Exo. 12:5
a) Havia de ser macho de anos. b) Havia de ser sem defeito.
3. O Cordeiro foi guardado até o dia 14: Exo. 12:6 parte a.
4. O Cordeiro havia de ser imolado no crepúsculo da tarde: Exo. 12:6 parte b.
5. Os Israelitas haviam de colocar o sangue do cordeiro em ambas as ombreiras e na verga da porta. Exodo. 12:7.
6. Os Israelitas haviam de comer carne assada no fogo, pães asmos, e ervas amargas naquela noite. Êxodo 12:8
7. Outras instruções a cerca de comida e a festa dos pães asmos. Exodo 12:9-20.
Infelizmente, os israelitas não guardavam a páscoa como foram mandados. A Bíblia registra 5 eventos da observação da páscoa:
1. No Egito quando a festa foi instituída – Êxodo 12:1-20.
2. Observada por Salmão – II Crônicas 8:12-13.
3. Observada por Ezequias – II Crônicas 30.
4. Observada por Josias – II Reis 23:21-23 cf. II Crô. 35:1-19.
A OBSERVAÇÃO DA PÁSCOA DE HOJE EM DIA
Houve tantas modificações na observação dessa festa que tecnicamente falando os israelitas não observando a páscoa e sim a festa dos pães amos. Até que eles observam a festa no dia 15 até 22 de Nisan. A festa é celebrada por 8 dias.
Israelitas usam um livrinho que contém a ordem de serviço que deve ser observada na noite de páscoa, chama-se “HAGGADAH SHEL PESSACH” (A NARRATIVA DA HISTÓRIA DA PÁSCOA). Para Israel é a história ou declaração da sua independência. Este, “Culto em Casa” chama-se o “SEDER” . (Ordem de serviço).
O festival de Pessach começa na véspera de 15 de Nisan (Abril) e dura 8 dias
Na noite do dia 14 o chefe da família faz uma procura diligente na casa com uma vela na mão. Está a procura de “chametz” (levedura) porque não é licito Ter leveduras na casa durante esses 8 dias. Essa procura chama-se “Bedikat Chamatz”. De fato, a senhora da casa fez uma limpeza espiritual durante o mesmo dia e a casa é muito limpa. Porém, ela deixou de propósito alguns miolos de pão para ele achar. Os miolos de pão são embrulhados e queimados na manhã seguinte. Essa cerimônia é chamada de “Biur Chametz”. Ele era depois pedindo que Deus lhe perdoe se houver uma levedura que não foi achada.
Tecnicamente falando não é licito nem possuir alguma levedura durante pesach não só simplesmente limpar a casa. Então, judeus piedosos que são donos de lojas que vendem produtos de leveduras devem desembaraçar-se delas. Por isso inventaram uma cerimônia chamada: “Meekirat Chametz”. (A venda de levedura). O judeu piedoso deve vender sua possessão de leveduras para um gentio. A transação é feita na presença de um rabino, geralmente, mas a possessão ‘devolvida depois do Pesach. Na noite de páscoa, o pai volta da sinagoga para sua casa decorada para a festa. A família está vestida com a sua melhor roupa. A mesa está preparada em todos os símbolos tradicionais de pesach. A casa é bem iluminada para comemorar o fato que as casas dos seus antepassados tinham luz enquanto as dos egípcios estavam em trevas durante a nona praga. Exo. 10:21-23.
OS SÍMBOLOS NA MESA
1. O Copo de Água Salgada: simboliza o Mar Vermelho e também as lágrimas dos seus antepassados quando eram escravos.
2. Os Três Matzots: (pães asmos) cobertos com uma toalha branca, Lembrando aos pães asmos originais.
3. 4 Copos de Vinho Vermelho: simboliza o sangue do cordeiro.
4. O Copo de Elias: Um copo de vinho é reservado para o profeta Elias. Também uma cadeira e a porta aberta para sua vinda. Existe uma tradição rabínica que Moisés virá na noite de Pesach. Isto simboliza a esperança dos Israelitas. Será que ele virá nesta noite? Tomará o vinho? Anunciará a chegada do Messias?
OS SÍMBOLOS NO PRATO DE PESACH
1. Um ovo: (o ovo cozido simboliza o sacrifício do cordeiro inteiro sem quebrar um osso do cordeiro).
2. Um osso: (simbolizando o cordeiro que não pode sacrificar sem o templo).
3. Charoseth: (uma mistura de maçã moída, nozes e vinho) simboliza a mistura usada para fazer os tijolos para Faraó.
4. As amargas: (ervas amargas significa geralmente vida amarga no Egito).
5. Os verdes: (provavelmente significa rábano silvestre). (rabanete silvestre).
O Sábado antes da páscoa chama-se “os sábados há-gadel” ou “o grande sábado”.
Os israelitas tem um culto em casa chamado “O Seder” (ordem de serviço) que já tinha mencionado. O seder se encontra no livro “Haggadah Shel Pesach”. A ordem de serviço é o seguinte:
1. Kaddesh
2. Rachtza
3. Yachatz
4. Maggid
5. Motze-Natzah
6. Maror
7. Korach
8. Shulchan Aruch
9. Tzafon (Aphikomem)
10. Berech
11. Hallel
Explicação do Seder
1. Kaddesh: (Oração de Santificação). Encher um copo de vinho (da redenção) “Abençoados és Tu, Jeová, nosso Deus, Rei do Universo, que criou o fruto da videira. Abençoado és Tu, ó Jeová, nosso Deus, que escolheste nos de entre todos os povos, e nos exaltastes de todas as línguas e nos santificaste com teu mandamentos, etc… Abençoado és Tu, Abençoados és Tu, Jeová, nosso Deus, Rei do Universo, porque preservaste vivos e nos sustentaste e nos trouxeste até está época de férias”. (Então todos tomam o primeiro copo de vinho).
2. Rachtza: (Lavagem das Mãos). Para qualificá-lo como sacerdote da ocasião, o chefe da família veste-se de um “Kittel” (um manto) e um “yarmulkeh”. Depois ele reclina num leito preparado.
3. Carpas: (Salsa, os Verdes). Salsa é distribuída entre os participantes. O chefe
Pronuncia uma benção e mergulha a salsa na água salgada. Isto representa o “hissope” que foi mergulhado no sangue e depois colocado na porta em Egito.
3. Yachatz: (Divisão). O Chefe divide “Matzah” no meio e embrulha uma parte escondendo-a debaixo de uma almofada. O outro pedaço é colocado dinovo na mesa. O pedaço escondido chama-se “Aphikomem”. E é considerado precioso. Todos ficam em pé, seguram o prato de “Matzah” e recitam: “Isto é o pão da aflição que nossos pais comeram no Egito. Deixem todos os que tem fome entrar e comer e os que estão em falta, entram para celebrar a páscoa. Hoje estamos celebrando-a em Jerusalém. Este ano, somos servos, no ano que vem, seremos livres na terra de Israel.”
4. Maggid: (Recital de Ação de Graças). Recitem, Então, os milagres e as bençãos que Deus fez no Egito quando os libertou. Orem para proteção no futuro e também que Deus os vingues. A Haggadah (narrativa) começa com quatro perguntas pelo membro mais moço da família.
Introdução: “Como é que esta noite é diferente do que todas as outras?”
1. Em todas as outras noites podemos comer pão levado (fermento) mas hoje a noite comemos só Matzah (pão asmo). Porque?
2. Em todas as outras noites podemos comer qualquer tipo de ervas. Hoje a noite só ervas amargas. Porque?
3. Em todas as outras noites, nem mergulhamos os verdes nenhuma vez. Hoje a noite até duas vezes. Porque?
4. Em todas as outras noites, jantamos ou assentados ou reclinados mas hoje a noite todos jantam reclinados. Porque?
O Pai responde: “Éramos escravos no Egito… e ele relata a narrativa toda conforme o ensino de Torá (Ex. 13:8), exigindo uma aplicação pessoal da redenção, ele tem que louvar a Deus como se fosse a sua própria redenção do Egito. Entoam Salmos 113 e 114. (os copos de vinho são enchidos de novo e todos bebem).
5. Motze-Natzah: (quebrar a Matzah). O chefe da família quebra a distribui pedaços de Matzah a todos.
6. Maror: (ervas amargas). Cada pessoa recebe uma erva amarga que é então mergulhada no Charoseth e comida.
7. Korach: (colocar o rábano silvestre). Todos colam dois pedaços de rábano silvestre entre Matzoth e mergulham-no na Charoseth, todos dizendo: “Em memória de Hillel porque este famoso rabino o fez para cumprir”. Ex. 12:8. Talvez fosse isto que Judas Iscariotes fez na noite em que traiu o Messias (Mat. 26:24-25 cf. João 13:30).
8. Shulchan Aruch: (preparação da mesa). A mesa é preparada para jantar. Tradicionalmente servem peixe, sopa, frango, etc… Torna-se uma festa de alegria em fim.
9. Tzafon: (escondido). No fim de Seder, uma criança procura o “aphikomen” que foi escondido antes. A criança que o encontra recebe um presente. Os Hebreus Cristãos vêem nisto, algo interessante. Para eles, os Matzoth representam a trindade. O pedaço no meio que é quebrado e escondido representa “O Filho de Deus, o Messias, cortado da terra (Daniel 9:26) escondido por enquanto e que há de voltar! Todos tem que comer aphikomen”. (Todos bebem do terceiro copo de vinho) cf. Mat. 26:26-29.
10. Berech: (A Benção de Graça). A graça é pronunciada depois de jantar e todos que lavar as mãos de novo e beber o terceiro copo (agora como está escrito em cima). Enchem, então o quarto copo de vinho que significa que há de vir. Neste momento, o filho mais velho deixe seu lugar para abrir a porta para Elias.
11. Hallel: (Louvor). Cantam os Salmos 115 a 118. O Chefe da família ora dizendo: “Ó Deus de Abraão, Isaque e Jacó, quanto estamos pela sua promessa. Nós Te imploramos agora, mandou o Seu Ungido, O Filho de Davi. Tenha misericórdia sobre o Teu povo Israel. Recolha-nos conforme a Tua palavra e seremos o Teu povo, ficaremos satisfeitos como nos tempos antigos. Eis que tudo está pronto”.
(Uns momentos de silêncio… Todos esperando Elias).
Finalmente, a porta e fechada e o pai fala mais uma vez: “Até quando ó Deus, ficarás sempre bravo conosco? Quando tornarás a Ter misericórdia para conosco e nos restaurarás no Seu favor? Estamos sofrendo. Estamos espalhados entre os pagãs”. Eles nos zombam dizendo: “Onde está o seu Deus? Onde está as promessas da sua vida?”. Quase desanimamos mas estamos aguardando. Somos esquecidos e quase mortos mas temos confiança ainda. O Senhor, nosso Deus, que possa Te agradar par nos escolher logo, logo e nos restaurar no seu favor. Pelo menos, no ano que vem, permite que nós celebremos a páscoa em Jerusalém, Sua cidade. Bebem o quarto copo de vinho. O Seder termina com todos cantando “Chad Gadya” .
Explicação do Chad Gadya: (Um Cabrito Só)
Chad Gadya: é um corinho escrito na última pagina de Haggadah Shel Pesach. Mas o corinho tem um significado especial.
O Pai Celeste comprou um cabrito (Israel) com o sangue de circuncisão e o sangue da páscoa (o cordeiro). O cabrito foi engolido pelo gato (Egito) que foi então conquistado pelo cachorro (Babilônia) que então foi conquistado pelo pedaço de pau (Mede Pérsia) e depois o fogo (Alexandre-Grécia) queimou o pau. Depois a água (Roma) apagou o fogo, tornando-se um império mundial. Mas o boi (os sarracenos) bebeu a água e então, foi morto pelo carneiro (cruzadas religiosas) que então foi pegado pelo anjo da morte (os turcos) e finalmente a relâmpago (Deus) acaba com o anjo da morte e salva o cabrito.