AS FESTAS JUDAICAS
Mês | feriados judaicos e eventos relacionados |
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Tishrei
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Rosh Hashaná - Aseret Yimei Teshuva - Yom Kippur - Sucot - Chol HaMoed Sucot - Shemini Aseret - Simchat Torá |
Kislev
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Chanucá |
Sua
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Asara B'Tevet |
Shevat
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Tu BiShevat |
Adar
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Tanit Esther - Purim - Purim Katan |
nissan
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Tanit Bechorot - Pessach - Chol HaMoed Pessach - Sefirat HaOmer |
Iyar
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Yom HaAtzmaut - Pessach Sheni - Lag BaOmer |
Sivan
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Shavuot |
tamuz
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Shiva Asar BeTamuz - Três Semanas |
Menachem Av
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Nove Dias - Tisha BeAv - Tu BeAv |
Elul
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Chodesh Elul |
Misc.
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Yom Tov - Yom Tov Sheni - Rosh Chodesh - Issru Chag |
Yom Tov ou festival é um dia, ou vários dias observados pelos Judeus como uma comemoração sagrada ou secular de um importante evento da História Judaica. Em Hebraico, os feriados e os festivais judaicos, dependendo da sua natureza, são chamados de yom tov ("dia bom"), chag ("festival") ou taanit ("jejum").
As origens das várias festas judaicas geralmente encontra-se nas mitzvot (mandamentos bíblicos), decreto rabínico, ou na moderna história de Israel.
As datas das festas religiosas dos judeus são móveis, pois seguem um calendário luni-solar. As principais são as seguintes:
Purim - os judeus comemoram a salvação de um massacre elaborado pelo rei persa Assuero.
A Festa de Purim é celebrada todo ano em 14 de Adar. Comemora a salvação do povo judeu na antiga Pérsia da trama de Haman “para destruir, matar e aniquilar todos os judeus, jovens e velhos, crianças e mulheres, num único dia.”
Erev Purim e Jejum de Ester conhecido como "Ta'anit Ester" — 13 Adar
Purim (פורים) — 14 Adar
Shushan Purim — 15 Adar
Nos anos bissextos do calendário judaico, Purim é observado no Segundo mês de Adar (Adar Sheni).
Purim comemora os eventos descritos no Livro de Ester. Esta festa é celebrada pela leitura pública na sinagoga da história da Rainha Ester, durante a qual se fazem fortes ruídos cada vez que é mencionado o nome de Haman. Em Purim é tradição usar disfarces e máscaras e distribuir os Mishloach Manot (entrega de presentes de comida e bebida) aos pobres e necessitados. Em Israel também é tradição organizar marchas festivas, conhecidas como Ad-De'lo-Yada, nas ruas principais das cidades. Por vezes, as crianças mascaram-se e representam a história de Ester para os seus pais.
Pessach - comemora-se a libertação da escravidão do povo judeu no Egito, em 1300 a.C.
A festa de Pêssach é celebrada durante oito dias no início da primavera em Israel, do dia 15 ao dia 22 do mês hebraico de Nissan. A data comemora a libertação dos judeus da escravidão no Egito.
Elimina-se todos os alimentos fermentados dos lares e estabelecimentos, e somente ingere-se matsá, pão ázimo. Nas duas primeiras noites de Pêssach a família é reunida para a realização do Seder quando a história do Êxodo é relatada na Hagadá.
Pessach comemora a libertação dos escravos Israelitas do Egito. Nenhum alimento fermentado é comido durante a semana de Pessach, em comemoração do facto de os Judeus terem saído tão apressadamente do Egito, que o seu pão não teve tempo suficiente para levedar.
O primeiro Seder de Pessach começa ao pôr dos sol do dia 15 de Nissan. Na Diáspora, um segundo seder é realizado na noite de 16 de Nissan. Na segunda noite, os Judeus começam a contar o omer. A Contagem do Omer coincide com a conta dos dias, desde o tempo em que os Judeus deixaram os Egipto até ao dia em que chegaram ao Monte Sinai.
Shavuót - celebra a revelação da Torá ao povo de Israel, por volta de 1300 a.C.
Shavuot é o segundo dos três maiores Dias Festivos (Pêssach é o primeiro e Sucot o terceiro), e vem exatamente cinqüenta dias após Pêssach. A Torá foi outorgada por D'us ao povo judeu no Monte Sinai há mais de três mil e trezentos anos. Todos os anos, neste dia, renovamos nossa aceitação do presente de D'us.
A palavra Shavuot significa "semanas": assinala a compleição das sete semanas entre Pêssach e Shavuot (o período do ômer), durante o qual o povo judeu preparou-se para a Outorga da Torá. Durante este tempo, purificou-se das cicatrizes da escravidão e tornou-se uma nação sagrada, pronta a entrar em uma aliança eterna com D'us, com a Outorga da Torá.
Shavuot também significa "juramentos". Com a Outorga da Torá, o povo judeu e D'us trocaram juramentos, formando um pacto duradouro de não abandonar um ao outro.
Erev Shavuot — 5 Sivan.
Shavuot (שבועות) — 6 Sivan (na Diáspora também no dia 7.
Shavuot, a Festa das Semanas, é um dos três festivais de peregrinação (Shalosh regalim) ordenados na Torá. Shavuot marca o fim da contagem do Omer, o período entre Pessach e Shavuot. De acordo com a tradição rabínica, os Dez Mandamentos foram dados neste dia ao Povo de Israel reunido na base do Monte Sinai. Durante esta festa, a porção da Torá que contém os Dez Mandamentos é lida na sinagoga, assim como o Livro de Rute. É tradição comer alimentos lácteos durante Shavuot.
Rosh Hashaná - é comemorado o Ano-Novo judaico.
Rosh Hashaná é o aniversário do universo, o dia em que D'us criou Adam e Eva, e é celebrado como o mais importante do ano judaico.
Inicia ao pôr do sol de 29 de Tishrei (segunda-feira, 6 de setembro, 2021) de: 1 de Tishrei (1º dia de R. Hashaná, terça-feira 7 de setembro, 2021) 2 de Tishrei (2º dia de R. Hashaná, quarta-feira 8 de setembro, 2021).
As observâncias de Rosh Hashaná incluem acendimento de velas à noite, refeições festivas com doces durante a noite e o dia, serviços de prece que incluem o toque do shofar (chifre de carneiro) nas duas manhãs, e não fazer trabalho criativo.
O festival é caracterizado pela mitzvah (mandamento) especial de tocar o shofar.
Rosh Hashanah considerado pela Mishná como o novo ano para calcular os anos do calendário, leis de shmita (ano sabático) e o Jubileu, dízimos de vegetais, e plantação de árvores (para determinar a idade de uma árvore).
Ao contrário que muitos acreditam, Rosh Hashaná não comemora a criação do mundo, mas sim a criação da alma neshamá) de Adam (Adão). A recitação de Tashlich ocorre durante a tarde do primeiro dia. O Judaísmo ortodoxo celebra dois dias de Rosh Hashaná, tanto em Israel como na Diáspora. Os dois dias juntos são considerados um yoma arichta, um "dia longo" único. Um número significativo de comunidades judaicas reformistas celebram apenas um dia de Rosh Hashaná.
Nesta data é comum felicitar os convivas com a frase: "Shanah Tova!" (Ano bom!), ou "Shaná Tová U'Metucá!" (Ano bom e doce!).
Asseret Yemei Tesuvah - Dez dias intermediarios entre Rosh hashaná e Yom Kippur, dias e contemplação, arrependimento e retorno às boas obras.
Aseret Yemei Teshuva (do hebraico עשרת ימי תשובה, Dez dias de arrependimento) são os primeiros dez dias do ano judaico, que inicia-se com a festividade de Rosh Hashaná e encerra-se com o Yom Kipur. Estes dias são considerados dias apropriados para que os judeus pratiquem teshuvá até o dia de Yom Kipur quando o decreto divino é selado, a qual consiste em examinar as suas próprias acções e arrepender-se dos erros cometidos tanto contra Deus e o próximo, em antecipação do Yom Kippur. Este arrependimento pode tomar a forma de súplicas adicionais, confissão das próprias acções diante de Deus, jejum, e auto-reflexão. No terceiro dia, o Tzom Gedalia.
Yom Kipur - considerado o dia do perdão. Os judeus fazem jejum por 25 horas seguidas para purificar o espírito.
A Talit (um xaile de orações de quatro pontas) é colocado para as rezas da noite; a única reza nocturna do ano em que isso é feito. A Ne'ilá é um serviço religioso especial realizado apenas no dia de Yom Kippur, e prende-se com o encerramento da festividade. O Yom Kippur termina com o toque do shofar, que marca a conclusão do jejum. É sempre observado como uma fetividade de um dia apenas, tanto em Israel como nas comunidades da Diáspora judaica.
Tradicionalmente os convivas desejam uns aos outros além de "Shaná Tová" (Ano bom), também é dito: Guimar Hatimá Tová (Que estejas inscrito (no livro) da vida.
Sucót - refere-se a peregrinação de 40 anos pelo deserto, após a libertação do cativeiro do Egito.
Sucot (סוכות ou סֻכּוֹת sucōt) é um festival que dura 7 dias, também conhecido como a Festa dos Tabernáculos. É um dos três festivais de peregrinação mencionados no Tanakh. A palavra sucot é o plural da palavra hebraica sucá, que significa cabana. Os Judeus são ordenados a residir em cabanas durante o período da festa, o que geralmente significa comer as refeições - mas alguns dormem também - na sucá. Existem regras específicas para construir uma sucá. O sétimo dia do festival é chamado Hoshaná Rabá.
Tradicionalmente os convivas desejam uns aos outros além de "Hág Sucót Samérr" (Festa de Soucót Feliz).
Chanucá - comemora-se o fim do domínio assírio e a restauração do templo de Jerusalém.
Devido a transliteração do hebraico para o português,a letra Hei(ה) - Com som se RR como em "RRAVER" - se escreve com H. Logo a pronúncia correta é Hânuha (Proparoxítona e com o primeiro A fechado) e não chanucá com o CH com som de X como muitos pensam.
A história de Chanucá é preservada nos dois Livros dos Macabeus. Estes livros não são parte do Tanach (Bíblia Hebraica). Eles são considerados livros apócrifos (ou para a Igreja Católica, deuterocanônicos). O milagre do pote de óleo de um dia ter, milagrosamente, durado oito dias, é descrito no Talmude.
Chanucá marca a derrota das forças do Império Seleucida que tentaram evitar que o Povo de Israel praticasse o Judaísmo. Judas Macabeu e os seus irmãos destruíram forças poderosas, e fizeram a rededicação religiosa do Templo de Jerusalém. Os oito dias do festival são marcados pelo acendimento de velas — uma na primeira noite, duas na segunda noite, e assim sucessivamente — usando um candelabro especial chamado Chanukkiá, ou menorá de Chanucá.
Existe o costume de dar dinheiro às crianças em Chanucá para comemorar o estudo da Torá às escondidas, quando os Judeus se reuniam no que parecia uma actividade de jogo naquele tempo, uma vez que a Torá estava proibida. Por causa disto, existe também o costume de jogar com o dreidel (chamado sevivon em hebraico).
Tradicionalmente os convivas desejam uns aos outros "Hânuca Samerr" - Feliz Chanucá.
Shemini Atzeret e Simchat Torá
Simchat Torá (שמחת תורה) significa "Alegria da Torá". Na verdade refere-se a uma cerimónia especial que tem lugar no feriado de Shemini Atzeret. Este feriado segue-se imediatamente à conclusão do festival de Sucot. Em Israel, Shemini Atzeret dura um dia e inclui a celebração de Simchat Torá. Fora de Israel, Shemini Atzeret é uma festa de dois dias e Simchat Torá é observado no segundo dia, o qual é em geral referido pelo nome da cerimónia.
A última porção da Torá é lida, completando o ciclo anual de leituras, seguido do primeiro capítulo do Génesis. Os serviços religiosos são especialmente festivos, e todos os presentes, jovens e adultos, tomam parte na celebração. Um dos costumes mais populares é a retirada dos rolos da Torá da Arca Sagrada, e dançar eles na sinagoga. Em algumas comunidades, as danças decorrem também pelas ruas.
Sefirat Ha Omer - Contagem do Omer
Sefirá é o período de 49 dias ("sete semanas") entre Pessach e Shavuot; é definido pela Torá como o período durante o qual oferendas especiais devem ser levadas ao Templo de Jerusalém. O Judaísmo ensina que isto torna física a ligação espiritual entre Pessach e Shavuot.
Lag Ba'Omer
Lag Ba'Omer (ל"ג בעומר, literalmente "33 do Omer") é o 33º dia da contagem do Omer. ל"ג é o número 33 em Hebreu. As restrições de luto em relação a actividades alegres existentes no período do Omer são levantadas em Lag Ba'Omer e há normalmente celebrações com churrascos, fogueiras e brincadeiras com arcos e flechas para as crianças. Em Israel, nos dias anteriores à festa, os jovens costumam reunir materiais para fazer grandes fogueiras ao ar livre.
Festas Nacionais Judaicas
Desde a criação do Estado de Israel em 1948, o Rabinato Chefe de Israel estabeleceu quatro novas festividades judaicas.
Yom Yerushalayim — Dia de Jerusalém
Yom HaShoah — Dia da Memória do Holocausto
Yom Hazikaron — Dia da Memória pelos Soldados
Yom HaAtzmaut — Dia da Independência de Israel
Estes quatro dias são feriados nacionais no Estado de Israel, e em geral são aceites como feriados religiosos pelos seguintes grupos: o Rabinato Chefe do Estado de Israel, The Union of Orthodox Congregations and Rabbinical Council of America (União das Congregações Ortodoxas e o Conselho Rabínico da América; The United Hebrew Congregations of the Commonwealth (Congregações Hebraicas Unidas da Comunidade Britânica Reino Unido); todo o Judaísmo Reformista e Conservador; The Union for Traditional Judaism (União para o Judaísmo Tradicional) e o movimento Reconstrucionista judaico.
Estas quatro datas não são aceites como feriados religiosos pela maioria do Judaísmo Charedi, que inclui o Judaísmo Hassídico. Estes grupos vêm estes dias como festas nacionais israelitas, e eles não celebram estas festas.
Yom HaShoá — Dia da Memória do Holocausto
Yom HaShoá (יום הזכרון לשואה ולגבורה) — 27 Nisan
O Yom HaShoá é também conhecido como o Dia da Memória do Holocausto, e tem lugar no dia 27 de Nissan.
Em Israel, por todo o país, tocam as sirenes durante dois minutos, em memória dos seis milhões de judeus mortos pelos nazis durante a II Guerra Mundial. É costume o trânsito parar nas cidades e os condutores saem dos seus carros e ficam de pé, em silêncio, durante o toque da sirene. Cerimónias especiais são realizadas no Yad Vashem, o Museu do Holocausto de Jerusalém. As escolas têm programas especiais nesse dia, com palestras de sobreviventes do Holocausto, que contam as suas histórias às crianças.
Yom Hazikaron — Dia da Memória dos Soldados
Yom Hazikaron (יום הזכרון לחללי מערכות ישראל) — 4 Iyar
Yom Hazikaron é o dia de memória em honra dos veteranos e soldados israelitas caídos nas guerras de Israel. O dia memorial também comemora os civis mortos em actos de terrorismo. [1]
Yom HaAtzmaut — Dia da Independência de Israel
Yom HaAtzmaut (יום העצמאות) — 5 Iyar
Yom HaAtzmaut é o Dia da Independência de Israel. Uma cerimónia oficial é realizada anualmente na véspera do Yom HaAtzmaut no Monte Herzl, em Jerusalém. A cerimónia inclui discursos dos mais importantes dignitários israelitas, uma apresentação artística, uma marcha de soldados com bandeiras que formam figuras elaboradas (como uma Menorá, uma Magen David e o número que representa a idade do Estado de Israel), e o acendimento de doze tochas (uma por cada Tribo de Israel). Dezenas de cidadãos de Israel, que contribuíram significativamente para o Estado, são seleccionados para acender essas tochas.
Pequenas cerimónias idênticas são realizadas em todas as localidades do país, com a activa participação das crianças e jovens. É costume as famílias realizarem churrascos nos parques das cidades.
Yom Yerushalaim — Dia de Jerusalém
Yom Yerushalayim (יום ירושלים) — 28 Iyar
O Dia de Jerusalém marca a reunificação de Jerusalém e o Monte do Templo sob o domínio judaico, durante a Guerra dos Seis Dias em 1967, quase 1900 anos depois da destruição do Segundo Templo de Jerusalém.
Dezessete de Tamuz
O dia 17 de Tamuz tradicionalmente marca a primeira brecha das muralhas de Jerusalém durante a ocupação romana, na Época do Segundo Templo.
Por ser um dia de jejum menor, é requerido jejuar do nascer ao pôr do sol, mas outras leis do luto não são observadas. Nos serviços religiosos de Shacharit (oração matinal) e de Minchá (oração da tarde), são acrescentadas a leitura da Torá e a leitura da Haftará, e uma oração especial na Amidá.
As Três Semanas e os Nove Dias
As Três Semanas (Ben Hametzarim): de 17 de Tamuz (Tsom shiv'á asar betamuz) a 9 de Av (Tishá BeAv)
Os Nove Dias: 1 – 9 de Av
(Veja também 10 de Tevet)
Os dias entre 17 de Tamuz e 9 de Av são dias de luto, em lembrança do colapso de Jerusalém durante a ocupação romana que ocorreu entre estas datas. Tradicionalmente, os casamentos e outras ocasiões festivas, não são realizadas durante este período. Um elemento adicional é acrescentado neste tempo, durante os últimos nove dias, entre 1 e 9 do mês de Av — os religiosos abstêm-se de comer carne e beber vinho, excepto no Shabbat ou numa Seudat Mitzvá (uma refeição de mitzvá, tal como um Pidion Haben, que é a celebração do reconhecimento de um recém-nascido, ou a conclusão do estudo de um texto religioso). Da mesma forma, é costume não cortar o cabelo durante este período.
Tisha BeAv — Nove de Av
Tisha BeAv (צום תשעה באב) — 9 de Av
Tisha B'Av é o jejum e dia de luto que comemora dois dos mais trágicos eventos da História Judaica que ocorreram no dia 9 do mês de Av — a destruição pelos babilónicos, no ano 586 antes da Era Comum, do Templo de Salomão, ou Primeiro Templo de Jerusalém, e a destruição do Segundo Templo, no ano 70 da nossa era, pelos Romanos. Outras calamidades na História Judaica também tiveram lugar em Tisha BeAv, incluindo o édito do Rei Eduardo I, que forçava os Judeus a deixar a Inglaterra em 1290, e o Decreto de Alhambra, ou Édito de Expulsão dos Judeus de Espanha, pelos Reis Católicos, Fernando de Aragão e Isabel de Castela, em 1492.