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Árvore da vida
Árvore da vida

 

A Árvore da Vida
 
 
Compilação de
Constantino K. Riemma
 
    
    A palavra hebraica Kabbalah significa receber (kabal é o “capaz de receber”). Kabbalah é o ensinamento interno do Judaísmo cuja meta é o conhecimento de Deus, do Universo e do Homem, bem como de seus relacionamentos mútuos.
    As leis objetivas que governam o universo são descritas pelo principal diagrama de estudo
da Kabbalah, conhecido como Árvore da Vida. Esse modelo, análogo ao Absoluto, ao Mundo e  ao Homem, constitui uma chave para a compreensão dos fatos e das verdades, seja qual for o seu nível.
   Acima e além dos quatro níveis retratados na Árvore da Vida, existem três instâncias: Ayin, En Sof e En Sof Aur.
    Para o cabalista, Deus não existe. Deus está além da existência. Deus é Ayin – Coisa Alguma. Dele sai o En Sof, ou Tudo Infinito, também chamado de Lugar sem Fim. É pela força de En Sof que o Mundo Manifesto emerge do Não-Manifesto. A Vontade de En Sof, saindo do ocultamento, é chamada de En Sof Aur, sendo que a Luz – aur em hebraico – é o símbolo da Vontade.
    Uma das analogias para a primeira manifestação da Vontade é o ponto sem dimensão, fonte de tudo o que foi, é e será. É o Eu Sou, chamado na Kabbalah de Primeira Coroa, Ancião e Cabeça Branca. Dele emanam as dez expressões que trazem o Mundo à existência. Numa progressão instantânea, os dez Princípios Divinos, os Atributos de Deus ou Sefirot, são realizado como um relâmpago eterno.
 
Nota: escreve-se sefirot, no plural e, sefirah, no singular.
 
 
Árvore da Vida
 
Ayin
En Sof
En Sof Aur
 
Árvore da Vida, esboço
    
As Sefirot
 
    As dez esferas, as dez Sefirot, da Árvore da Vida representam aspectos divinos da manifestação do Absoluto na existência. São o meio pelo qual o Santo governa o mundo do
Árvore da Vida e as Sefirot   espírito, da alma e da materialidade. A disposição dos sefirot é o modelo para tudo o que existe. A Árvore é uma unidade; essa é a primeira lei.
    As Sefirot são Keter, ou Coroa; Hokmah, ou Sabedoria; Binah, ou Entendimento; Hesed, ou Misericórdia; Gevurah, ou Julgamento; Tiferet, ou Beleza; Nezah, ou Eternidade; Hod, ou Reverberação; Yesod, ou Fundação e Malkhut, ou Reino. Existe um décima primeira não-Sefirah, entre Binah e Hesed, chamada Daat, Conhecimento, que tem uma função especial.
    Algumas Sefirot têm diversos nomes, tanto no hebraico como no português. Gevurah, cuja raiz é Poder, às vezes é chamada de Din ou Pechad, que quer dizer Julgamento e Medo; Hod e Nezah podem ser traduzidas por Glória e Vitória.
    De acordo com a Tradição, a palavra Sefirot significa safiras ou luzes cintilantes. Foram também chamadas de Números, Graus, Vasos, Poderes, Trajes, Coroas e muitos outros nomes. Isso ilustra a densidade simbólica do hebraico e da Kabbalah.
    O esquema da Árvore da Vida é muito aberto. As Sefirot podem se associadas aos planetas, às notas musicais, aos Mandamentos, aos processos físicos, emocionais, mentais e assim por diante.
    Nessa representação aparece igualmente o princípio das polaridades, que se exprimem simbolicamente pela Misericórdia de  Deus  (coluna  direita)  e por Sua Justiça (coluna esquerda),  vistas respectivamente como ativa
e passiva, macho e fêmea,força e forma, e assim por diante.
    O pilar central, do equilíbrio, representa a Graça Divina, que reconcilia os pilares funcionais externos, lateriais; é também chamado de
coluna central da consciência.
    Keter-Coroa, simboliza o princípio unificador, ponto de origem e de contato com o Divino.
    As duas sefirot superiores e externas, Hokmah-Sabedoria, à direita, e Binah-Compreensão, à esquerda, representam o princípio do Intelecto Divino.
    Já Hesed-Misericórdia e Gevurah-Julgamento são a expressão do Divino Sentimento.
    O par das sefirot laterais inferiores, Nezah-Eternidade e Hod-Reverberação, traduz o princípio da Ação Divina.
    As seis sefirot externas atuam como aspectos funcionais, tais como braços e pernas, cérebro, coração e mãos que servem o eixo central da consciência e da vontade.
    Da Coroa (1. Keter, topo do pilar central do Equilíbrio) jorra a trindade divina, composta do princípio ativo da Sabedoria (2. Hokmah, o Pai, topo do pilar direito da Força) e do seu complemento passivo, a Compreensão (3. Binah, a Mãe, topo do pilar esquerdo da Forma).
    "As dez Sefirot surgem do Nada como Um Relâmpago e não têm começo nem fim. O Nome de Deus está com eles enquanto vão e quando voltam" (Sefer Yezirah).

    O impulso da Vontade que se manifesta em Keter passa em progressão alternada do pilar ativo para o passivo ao descer por todos os Sefirot e Mundos.
  Árvore da Vida e o Raio da Criação
 
As colunas ou pilares e as tríades
 
    Na coluna central, Keter supervisiona o conjunto. A sefirah central, Tiferet, a Beleza, age como intermediário para cada sefirot, exceto para Malkhut, o Reino. Yesod, Fundação, está no centro da tríade inferior, é a base da consciência na metade inferior da Árvore. Malkhut é o corpo da Árvore e o lugar de manifestação material de tudo o que se encontra acima.
    Finalmente, participa do pilar central a não-sefirah, ou sefirah invisível, Daat, Conhecimento, lugar onde o Divino pode intervir, ou pelo qual é possível um ser humano entrar no mundo superior e retornar.
    Para estudarmos o princípio das polaridades ou a  Lei de Três, na Árvore da Vida, dispomos de duas referências. Em primeiro lugar, as tríades de sefirot que definem cada mundo e, em segundo, os três pilares:
     Forma (3, 5, e 8): pilar passivo, do rigor e da estrutura.
    Força (2, 4 e 7): pilar ativo, da compaixão e da dinâmica.
    Equilíbrio (1, 6, 9 e 10): pilar central, da consciência e da vontade.
    Todas as sefirot do pilar passivo são receptivas e têm, as qualidades da Forma, no sentido de que a Compreensão é a formulação de idéias, o Julgamento é empregado em resposta a alguma coisa e a Reverberação é o eco a um impulso proveniente de qualquer uma das outras sefirot.
    O mesmo acontece com o pilar ativo. Nele o impacto da revelação é observado na Sabedoria, enquanto o poder que deve estar por trás da Misericórdia é enorme. A Eternidade é o princípio da repetição, a carga incessante necessária para fazer o mundo girar.
    O pilar central se ocupa da Vontade e da Graça, que descem da Coroa, através do Conhecimento, indo até a Beleza, a sefirah que reflete o topo para a base da Árvore. A Fundação e o Reino são, respectivamente, a manifestação de um plano de imagens e sua realização na substância Divina.
    
Os Mundos
 
     A questão dos níveis de realidade, pode ser estudada pela Árvore da Vida a partir do conceito de Mundos, como acabamos de ver. Outra forma de representar os quatro mundos, utilizado por Patrick Paul seus trabalhos, define cada nível por uma tríade.
 
Árvore da Vida e os Mundos
 
    O impulso da Vontade que se manifesta em Keter passar em progressão alternada do pilar ativo para o passivo ao descer por todos os Sefirot e Mundos.
    Os principais atributos de cada mundo podem ser assim sintetizados:
    1. Azilut (1, 2 e 3) - Mundo da Emanação: Centelha Divina. Adão Kadmon. Radiante. Si-Mesmo Divino. Fogo. Intuição.
    2. Beriah (4, 5 e 6) - Mundo da Criação: Céu. Espíritos. Arcanjos. Gasoso. Veículo espiritual. Ar. Pensamento.
    3. Yetzirah (7, 8 e 9) - Mundo da Formação: Paraíso/Purgatório. Alma. Anjos. Psicológico. Líquido. Psiquismo. Água. Emoção.    4. Assiah (10) - Mundo da Ação: Natureza. Corpo. Animais. Vegetais. Minerais. Sólido. Corpo físico. Terra. Sensação.
    Adão Kadmon, na cabala judaica, representa o Homem Arquetípico, o Homem Primordial. É considerado como a síntese da Árvore da Vida, que emana de Ain Soph. Ele se estende entre o maior e o menor; sua cabeça toca o Absoluto e seus pés, a relatividade da Existência. Ele expressa os dez atributos primordiais do Divino e suas quatro leis maiores que governam o Universo.
    A primeira dessas leis é que Tudo é Um; a segunda se refere à ação da Trindade Divina de forças passivas e ativas, mediadas pela Vontade e Consciência de Deus; a terceira é a lei da seqüência, da Grande Oitava, que vai da cabeça até os dedos dos pés do homem universal; e a quarta é que entre do Dó superior da Coroa e do Dó inferior do Reino existem quatro mundos, cada um deles contendo uma Árvore secundária. (O esquema que superpõe as quatro árvores, denominado Escada de Jacó, é muito utilizado por Halevi em seus livros).
    A Árvore da Vida, na tradição judaica, é um dos instrumentos para se compreender os princípios eternos, presentes no Um e no Adão Kadmon.
    Adão Kadmon e a Árvore da Vida foram concebidos pelo mesmo modelo. Adão Kadmon é o Universo feito à semelhança de Deus.
  Adam Kadmon
    

Paralelos

 

 

 

 

 

 

 

De acordo com a Cabalá, o espectro da experiência humana é dividido em sete emoções e qualidades. A sefirá (também conhecida como a árvore da vida) descreve as diferentes partes da sua vida emocional. Inscreva-se no Soul Workout para examinar e refinar esses sete músculos.

Os sete atributos emocionais são:

1. Chesed – bondade amorosa, benevolência.
O amor é o componente mais poderoso e necessário da vida. O amor é a origem e o fundamento de todas as interações humanas. É dar e receber. Isso nos permite ir além de nós mesmos; experimentar outra pessoa e permitir que essa pessoa nos experimente. É a ferramenta pela qual aprendemos a experimentar a realidade mais elevada - D'us.

2. Gevurah – Justiça, Disciplina, Restrição, Respeito
Se o amor (chesed) é a base da expressão humana, a disciplina (guevurah) é o canal pelo qual expressamos o amor. Dá direção e foco à nossa vida e amor. Como um feixe de laser, sua potência reside no foco e na concentração da luz em uma direção, em vez de feixes de luz fragmentados dispersos em todas as direções diferentes. Gevurah – disciplina e medida – concentra e direciona nossos esforços, nosso amor, nas direções apropriadas. Outro aspecto da guevurah é o respeito e a reverência. O amor saudável requer respeito por quem você ama.

3. Tiferet – Beleza e harmonia; compaixão
Tiferet — a compaixão combina e harmoniza o amor livre de chesed com a disciplina de guevurah. Tiferet possui esse poder ao introduzir uma terceira dimensão — a dimensão da verdade, que não é nem amor nem disciplina e, portanto, pode integrar os dois. A verdade é acessada por meio do altruísmo: elevando-se acima de seu ego e de suas predisposições, permitindo que você perceba uma verdade superior. A verdade lhe dá uma imagem clara e objetiva das suas necessidades e das dos outros. O desequilíbrio entre amor e disciplina (e, aliás, qualquer distorção) é resultado de uma perspectiva subjetiva e, portanto, limitada. Apresentar a verdade, ao suspender preconceitos pessoais, permite que você expresse seus sentimentos (incluindo a síntese de chesed e guevurah) da maneira mais saudável.
Essa qualidade dá o nome a TIFERET, que significa BELEZA: ela mistura as diferentes cores do amor e da disciplina, e essa harmonia a torna bela.

4. Netzach – Resistência, Fortitude, Ambição
Resistência e ambição é uma combinação de determinação e tenacidade. É um equilíbrio de paciência, persistência e coragem. Endurance também é ser confiável e responsável, o que estabelece segurança e comprometimento. Sem resistência, qualquer bom esforço ou intenção não tem chance de sucesso.
Resistência significa estar vivo, ser movido por objetivos saudáveis ​​e produtivos. É a disposição de lutar pelo que se acredita, de ir até o fim. Sem tal compromisso, qualquer empreendimento permanece plano e vazio. É uma energia que vem de dentro e não para por nada para atingir seus objetivos. Isso, é claro, exige que a resistência seja examinada de perto para garantir que seja usada de maneira saudável e produtiva.
Pergunte a si mesmo: Até que ponto estou comprometido com meus valores? Quanto eu lutaria por eles? Sou facilmente influenciado? Que preço estou disposto a pagar por minhas crenças? Existe alguma verdade pela qual eu estaria pronto para dar minha vida?

5. Hod – Humildade, Esplendor
Se a resistência é o motor da vida, a humildade é o seu combustível. Assim como guevurah (disciplina) dá foco a chesed (amor), Hod dá direção a netzach (resistência). A humildade é a parceira silenciosa da resistência. Sua força está em seu silêncio. Seu esplendor está em seu repouso.
A humildade – e a consequente submissão – não deve ser confundida com fraqueza e falta de auto-estima. Humildade é modéstia; é reconhecimento (da raiz da palavra hebraica, “hoda'ah”). É dizer “obrigado” a D'us. É reconhecer claramente suas qualidades e pontos fortes e reconhecer que eles não são seus; eles foram dados a você por D'us para um propósito maior do que apenas satisfazer suas próprias necessidades. Humildade é modéstia; é reconhecer o quão pequeno você é que lhe permite perceber o quão grande você pode se tornar. E isso torna a humildade tão formidável.

6. Yesod – Colagem, Fundação
A ligação é a conexão emocional final. Embora as primeiras cinco qualidades (amor, disciplina, compaixão, resistência e humildade) sejam interativas, elas ainda manifestam a dualidade: o amante e o amado. A ênfase está nos sentimentos de um indivíduo, não necessariamente na reciprocidade. Bonding, por outro lado, é uma fusão completa dos dois.
Sem vínculo nenhum sentimento pode ser verdadeiramente realizado. Bonding significa conectar; não apenas sentir por outro, mas estar apegado a ele. Não apenas um compromisso simbólico, mas devoção total. Ele cria um canal entre o doador e o receptor. A união é eterna. Desenvolve uma união eterna que vive para sempre através do fruto perpétuo que produz.
A união é a base da vida. A espinha emocional da psique humana. Cada pessoa precisa de vínculo para florescer e crescer. O vínculo entre mãe e filho; entre marido e mulher; entre irmãos e irmãs; entre amigos íntimos. Ligação é afirmação; dá a sensação de pertencimento; que “eu sou importante”, “sou significativo e importante”. Estabelece confiança - confiança em si mesmo e confiança nos outros. Isso inspira confiança. Sem vínculo e carinho, não podemos perceber e ser nós mesmos.

7. Malchut – Nobreza; soberania, liderança.
A soberania — o último dos sete atributos — é diferente dos seis anteriores. É um estado de ser e não uma atividade. A nobreza é uma expressão passiva da dignidade humana que nada tem de próprio, exceto o que recebe das outras seis emoções. A verdadeira liderança é a arte do altruísmo; é apenas um reflexo de uma vontade Superior. Por outro lado, malchut manifesta e atualiza o caráter e a majestade do espírito humano. É a própria fibra do que nos torna humanos.
Quando amor, disciplina, compaixão, resistência e humildade são devidamente canalizados para a psique através da união, o resultado é malchut. A união nos nutre e permite que nossa soberania venha à tona e floresça. Malchut é a receptividade a todas as emoções que são canalizadas através de Yesod.

Assim como você isola seus braços, quadríceps ou cardio com exercícios específicos, exercitar sua alma requer isolar e flexionar diferentes músculos. Os exercícios de alma do Meaningful Life Center concentram-se no isolamento dos músculos emocionais e ajudam você a desenvolver novas ferramentas para carregar com você em seu novo e aprimorado "corpo" emocional.