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Lech Lechá
Lech Lechá

1Javé disse a Abrão:
“Sai de tua terra,
de tua família
e da casa de teu pai,
e vai para a terra que te mostrarei.
2Farei de ti uma grande nação
e te abençoarei;
engrandecerei teu nome
e tu serás uma bênção.
3Abençoarei os que te abençoarem
e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem.
Em ti serão abençoadas
todas as famílias da terra”.
4Abrão partiu, como Javé lhe disse, e Ló foi com ele. Abrão tinha setenta e cinco anos quando deixou Harã. 5Abrão tomou consigo sua mulher Sarai e Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam acumulado, além dos escravos que haviam adquirido em Harã, e partiram para a terra de Canaã. Ali chegando, 6Abrão atravessou o país até o santuário de Siquém, até o carvalho de Moré. Nesse tempo os cananeus moravam nessa terra. 7Javé apareceu a Abrão e lhe disse: “Darei esta terra a tua descendência”. Abrão construiu ali um altar a Javé que lhe tinha aparecido. 8De lá foi para a montanha que está ao oriente de Betel e ali armou sua tenda, entre Betel a ocidente e Hai a oriente. Ali ergueu um altar a Javé e invocou o nome de Javé. 9Depois, de etapa em etapa, Abrão foi para o Negueb. Abrão no Egito. 10Sobreveio uma fome ao país e Abrão desceu ao Egito para aí ficar, porque a fome assolava o país. 11Quando estava para entrar no Egito, disse a sua mulher Sarai: “Eu sei que és uma mulher muito bela. 12Quando os egípcios te virem, pensarão: ‘Esta é a mulher dele’, e me matarão, conservando-te viva. 13Dize, por favor, que és minha irmã, para que me tratem bem por tua causa e me conservem a vida em atenção a ti”. 14Quando Abrão chegou ao Egito, os egípcios viram que sua mulher era muito bela. 15Ao vê-la, os oficiais do faraó a elogiaram diante dele; e a mulher foi conduzida à casa do faraó. 16Este, em atenção a ela, tratou bem Abrão, dando-lhe ovelhas, bois, jumentos, escravos e servas, mulas e camelos. 17Mas Javé feriu o faraó e sua casa com grandes pragas, por causa de Sarai, mulher de Abrão. 18Então o faraó convocou Abrão e lhe disse: “Que me fizeste? Por que não me declaraste que era tua mulher? 19Por que disseste: ‘É minha irmã’, levando-me a tomá-la por esposa? E agora, eis tua mulher: toma-a e parte!". 20O faraó o confiou a alguns homens que o acompanharam até a fronteira junto com a mulher e todas as suas posses.

1Do Egito, Abrão voltou ao Negueb com sua mulher e todos os seus bens; Ló estava com ele. 2Abrão era muito rico em rebanhos, prata e ouro. 3Depois, de acampamento em acampamento, ele se dirigiu do Negueb até Betel, até o lugar onde tinha acampado antes, entre Betel e Hai, 4e onde antes tinha construído um altar: ali Abrão invocou o nome de Javé. 5Mas também Ló, que ia com Abrão, tinha ovelhas, bois e tendas. 6A terra não era suficiente para que morassem juntos, pois suas posses eram muitas, e não podiam morar num mesmo lugar. 7Surgiu uma contenda entre os pastores dos rebanhos de Abrão e os dos rebanhos de Ló. Nesse tempo os cananeus e os ferezeus moravam no país. 8Abrão disse a Ló: “Não haja discórdia entre mim e ti, entre meus pastores e os teus, porque somos irmãos. 9Eis aí toda a terra diante de ti. Separa-te de mim. Se fores para a esquerda, irei para a direita; se fores para a direita, irei para a esquerda”. Abrão se separa de Ló. 10Então Ló ergueu os olhos e viu todo o vale do Jordão, que era todo irrigado; isso foi antes que Javé destruísse Sodoma e Gomorra. Era como o jardim de Javé, como a terra do Egito, até Segor. 11Ló escolheu para si todo o vale do Jordão e dirigiu-se para o oriente. Assim os dois se separaram um do outro. 12Abrão permaneceu na terra de Canaã e Ló se estabeleceu nas cidades do vale e armou suas tendas até Sodoma. 13Ora, os habitantes de Sodoma eram perversos e pecavam gravemente contra Javé. 14Javé disse a Abrão, depois que Ló se separou dele: “Ergue os olhos e do lugar onde estás lança o olhar para o norte e o sul, para o oriente e o ocidente. 15Toda essa terra que vês eu a darei a ti e a tua descendência para sempre. 16Multiplicarei tua descendência como o pó da terra: se alguém puder contar os grãos de poeira do chão, poderá contar também teus descendentes. 17Levanta-te e percorre a terra em todas as direções, porque a darei a ti”. 18Abrão desarmou suas tendas e foi morar junto ao carvalho de Mambré, que está em Hebron, e lá construiu um altar a Javé.

1No tempo de Amrafel, rei de Senaar, de Arioc, rei de Elasar, de Codorlaomor, rei de Elam, e de Tadal, rei dos goim, 2estes fizeram guerra contra Bara, rei de Sodoma, Bersa, rei de Gomorra, Senaab, rei de Adama, Semeber, rei de Seboim, e o rei de Bela, isto é, Segor. 3Todos esses se concentraram no vale de Sidim, isto é, o mar do Sal. 4Por doze anos eles tinham estado sujeitos a Codorlaomor, mas no décimo terceiro ano se rebelaram. 5No décimo quarto ano veio Codorlaomor com os reis que se aliaram a ele e derrotaram os rafaim em Astarot-Carnaim, os zuzim em Ham, os emim na planície de Cariataim, 6os horitas nas montanhas de Seir até El-Farã, junto ao deserto. 7Voltando, eles foram para a Fonte do Julgamento, isto é, Cades, e devastaram todo o território dos amalecitas e o dos amorreus que moravam em Asasontamar. 8Então o rei de Sodoma, o rei de Adama, o rei de Seboim e o rei de Bela, isto é, Segor, saíram-lhes ao encontro e se dispuseram em linha de batalha no vale de Sidim contra eles, 9isto é, contra Codorlaomor, rei de Elam, Tadal, rei dos goim, Amrafel, rei de Senaar, e Arioc, rei de Elasar: quatro reis contra cinco. 10O vale de Sidim era cheio de poços de betume. O rei de Sodoma e o rei de Gomorra, fugindo, caíram neles, e os outros se refugiaram nas montanhas. 11Os vencedores tomaram todos os bens de Sodoma e Gomorra e todos os seus víveres e partiram. 12Capturaram também Ló, sobrinho de Abrão, que morava em Sodoma, com todos os seus bens. Abrão persegue e vence os reis do Oriente. 13Mas um fugitivo veio avisar Abrão, o hebreu, que habitava junto ao carvalho de Mambré, o amorreu, irmão de Escol e de Aner, que eram aliados de Abrão. 14Quando Abrão soube que seu parente tinha sido sequestrado, recrutou os homens treinados, servos nascidos em sua casa, em número de trezentos e dezoito, e partiu a seu encalço até Dã. 15Dividindo sua tropa, caiu sobre eles de noite, ele com seus servos; derrotou-os e prosseguiu a perseguição até Hoba, ao norte de Damasco. 16Recuperou assim todos os bens e também Ló seu parente, com todos os bens, as mulheres e sua gente. Melquisedec abençoa Abrão. 17Quando Abrão voltou, depois de derrotar Codorlaomor e os reis que estavam com ele, o rei de Sodoma saiu-lhe ao encontro no vale de Save, que é o vale do Rei. 18Então Melquisedec, rei de Salém, trouxe pão e vinho: era sacerdote do Deus altíssimo, 19e abençoou Abrão, dizendo:
“Bendito seja Abrão pelo Deus altíssimo,
Criador do céu e da terra,
20e bendito seja o Deus altíssimo,
que entregou em tuas mãos teus inimigos”.
Abrão lhe deu o dízimo de tudo.
21O rei de Sodoma disse a Abrão: “Dá-me as pessoas e fica com os bens”. 22Mas Abrão respondeu ao rei de Sodoma: “Levanto a mão diante de Javé, o Deus altíssimo, Criador do céu e da terra: 23nem um fio, nem uma correia de sandália, nada tomarei do que é teu; para que não digas: eu enriqueci Abrão. 24Para mim, nada, a não ser o que os servos comeram e a parte devida aos homens que vieram comigo: Aner, Escol e Mambré; que eles próprios tomem sua parte”.

1Depois desses fatos, foi dirigida a Abrão, numa visão, esta palavra de Javé: “Não temas, Abrão. Eu sou teu protetor; tua recompensa será muito grande”. 2Respondeu Abrão: “Meu Senhor Javé, que me dareis? Continuo sem filhos e o herdeiro de minha casa é Eliezer de Damasco”. 3Acrescentou Abrão: “Não me destes descendência e é um escravo nascido em minha casa que será meu herdeiro”. 4Então foi-lhe dirigida esta palavra de Javé: “Não será este teu herdeiro, mas alguém nascido de ti é que será teu herdeiro”. 5E conduzindo-o para fora, disse-lhe: “Olha para o céu e conta as estrelas, se fores capaz”; e acrescentou: “Assim será tua descendência”. 6Abrão creu em Javé, o qual lhe creditou isto como justiça. 7E disse-lhe: “Eu sou Javé que te fez sair de Ur dos caldeus para te dar esta terra como propriedade”. 8Respondeu: “Meu Senhor Javé, como posso saber que vou possuí-la?”. 9Disse-lhe ele: “Traze-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, uma rola
e um pombinho”.
10Ele lhe trouxe todos esses animais, cortou-os pelo meio e colocou cada metade uma diante da outra; não partiu, porém, as aves. 11Desciam as aves de rapina sobre aqueles cadáveres, mas Abrão as expulsava. 12Quando o sol ia se pôr, um sono profundo caiu sobre Abrão, e terror e trevas o assaltaram. 13Então Javé disse a Abrão: “Fica sabendo que teus descendentes serão estrangeiros num país que não será o seu; lá eles serão escravizados e oprimidos por quatrocentos anos. 14Mas a nação à qual tiverem servido, eu a julgarei; e em seguida eles sairão com grandes riquezas. 15Quanto a ti, irás em paz para junto de teus pais; serás sepultado após uma ditosa velhice. 16É na quarta geração que voltarão para cá, porque a iniquidade dos amorreus ainda não está completa”. 17Quando o sol se pôs e escureceu, um braseiro fumegante e uma tocha acesa passaram no meio dos animais cortados. 18Naquele dia Javé fez aliança com Abrão, dizendo:
“A tua descendência
eu dou esta terra,
desde o rio do Egito
até o grande rio, o Eufrates;
19a terra dos quenitas, dos cenezeus, dos cadmoneus, 20dos heteus, dos ferezeus, dos rafaim, 21dos amorreus, dos cananeus, dos gergeseus e dos jebuseus”.

1Sarai, mulher de Abrão, não lhe tinha dado filhos. Tendo, porém, uma escrava egípcia, chamada Agar, 2Sarai disse a Abrão: “Javé me impediu de conceber; une-te a minha escrava; talvez por ela eu possa ter filhos”. Abrão atendeu ao pedido de Sarai. 3Assim, passados dez anos desde quando Abrão habitava no país de Canaã, Sarai, mulher de Abrão, tomou Agar, a egípcia, sua escrava, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido. 4Ele se uniu a Agar, que ficou grávida. Mas, quando viu que estava grávida, começou a tratar sua senhora com desprezo. 5Então Sarai disse a Abrão: “Recaia sobre ti a ofensa feita a mim! Coloquei minha escrava em teus braços, mas, desde quando se viu grávida, me trata com desprezo. Javé seja juiz entre mim e ti!” 6Abrão disse a Sarai: “Tua escrava está em teu poder; faze-lhe o que te aprouver”. Sarai então a maltratou tanto, que ela fugiu. 7O anjo de Javé a encontrou junto a uma fonte no deserto, a fonte no caminho de Sur, 8e lhe disse: “Agar, escrava de Sarai, de onde vens e para onde vais?” Respondeu: “Estou fugindo de minha senhora Sarai”. 9Disse-lhe o anjo de Javé: “Volta para tua senhora e obedece a suas ordens”. 10Disse-lhe ainda o anjo de Javé: “Multiplicarei tua descendência de tal forma que não se poderá contá-la por causa de seu grande número”. 11Acrescentou depois o anjo de Javé:
“Estás grávida; darás à luz um filho
e o chamarás Ismael,
porque Javé ouviu tua aflição.
12Será como um jumento selvagem este homem;
sua mão será contra todos,
e a mão de todos contra ele;
e habitará defronte de todos os seus irmãos”.
13Agar chamou a Javé que lhe tinha falado: “Vós sois Deus que me vê”, porque dizia: “Realmente, eu vi aqui Aquele que olha para mim”. 14Por isso o poço se chamou poço de Laai-Roí; é aquele que se encontra entre Cades e Barad. 15Agar deu à luz um filho a Abrão, o qual pôs o nome de Ismael ao filho que Agar lhe deu. 16Abrão tinha oitenta e seis anos quando Agar lhe deu à luz Ismael.

1Quando Abrão tinha noventa e nove anos, Javé lhe apareceu e lhe disse:
“Eu sou o Senhor onipotente:
anda em minha presença e sê perfeito.
2Porei minha aliança entre mim e ti
e te tornarei extremamente numeroso”.
3Abrão prostrou-se com o rosto em terra e Deus lhe disse: 4"Esta é minha aliança contigo:
serás pai de uma multidão de nações.
5Não mais te chamarás Abrão
mas teu nome será Abraão,
porque te farei pai de uma multidão de nações.
6Eu te tornarei extremamente fecundo; de ti farei nações e de ti nascerão reis. 7Estabelecerei minha aliança entre mim e ti e tua descendência depois de ti, de geração em geração, uma aliança perene, para ser teu Deus e o de tua descendência depois de ti. 8Darei a ti e a tua descendência depois de ti a terra onde moras como estrangeiro, toda a terra de Canaã, como possessão perpétua. Eu serei o Deus deles”. A circuncisão. 9Deus disse a Abraão: “De tua parte, deves observar minha aliança, tu e tua descendência depois de ti, de geração em geração. 10Esta é minha aliança que deveis observar, aliança entre mim e vós e tua descendência depois de ti: seja circuncidado entre vós todo varão. 11Devereis circuncidar a carne de vosso prepúcio: esse será o sinal da aliança entre mim e vós. 12Quando tiver oito dias, será circuncidado entre vós todo menino, de geração em geração, tanto o nascido em casa como aquele comprado de qualquer estrangeiro e que não for de tua estirpe. 13Deve ser circuncidado o escravo nascido em casa e o que é comprado por dinheiro; assim minha aliança estará em vossa carne como uma aliança perene. 14Mas o incircunciso, isto é, aquele ao qual não foi circuncidada a carne do prepúcio, seja eliminado do povo, porque violou minha aliança.” 15Deus disse ainda a Abraão: “Quanto a Sarai, tua mulher, não a chamarás mais Sarai, mas Sara. 16Eu a abençoarei e também dela te darei um filho; vou abençoá-la e ela será mãe de nações; e reis de povos nascerão dela”. Deus renova a promessa de um filho. 17Então Abraão prostrou-se com o rosto em terra e começou a rir, pensando: “A alguém de cem anos pode nascer um filho? E Sara na idade de noventa anos poderá dar à luz?”. 18Abraão disse a Deus: “Se ao menos Ismael pudesse viver diante de ti!”. 19Mas Deus respondeu: “Não, é Sara, tua mulher, que te dará à luz um filho e o chamarás Isaac. Eu estabelecerei minha aliança com ele como aliança perpétua para sua descendência depois dele. 20Também com relação a Ismael eu te ouvi: eu o abençoarei e o tornarei fecundo e extremamente numeroso. Será pai de doze príncipes e dele farei uma grande nação. 21Mas minha aliança eu a farei com Isaac, que Sara te dará à luz nesta época, no ano que vem”. 22Tendo acabado de falar com Abraão, Deus subiu e o deixou. 23Então Abraão tomou seu filho Ismael e todos os nascidos em sua casa e todos os que tinha comprado por dinheiro, todos os varões de sua casa, e circuncidou-lhes a carne do prepúcio naquele mesmo dia, como Deus lhe tinha dito. 24Abraão tinha noventa e nove anos, quando foi circuncidada a carne de seu prepúcio. 25Ismael, seu filho, tinha treze anos quando lhe foi circuncidada a carne do prepúcio. 26Naquele mesmo dia foram circuncidados Abraão e Ismael, seu filho. 27E todos os varões de sua casa, os nascidos em casa e os comprados dos estrangeiros por dinheiro, foram circuncidados com ele.

Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus.
Falai ao coração de Jerusalém, bradai-lhe que já é findo o tempo da sua milícia, que a sua iniquidade está perdoada e que já recebeu em dobro das mãos do Senhor por todos os seus pecados.
Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor ; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.
Todo vale será aterrado, e nivelados, todos os montes e outeiros; o que é tortuoso será retificado, e os lugares escabrosos, aplanados.
A glória do Senhor se manifestará, e toda a carne a verá, pois a boca do Senhor o disse.
Uma voz diz: Clama; e alguém pergunta: Que hei de clamar? Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva;
seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do Senhor . Na verdade, o povo é erva;
seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente.
Tu, ó Sião, que anuncias boas-novas, sobe a um monte alto! Tu, que anuncias boas-novas a Jerusalém, ergue a tua voz fortemente; levanta-a, não temas e dize às cidades de Judá: Eis aí está o vosso Deus!
Eis que o Senhor Deus virá com poder, e o seu braço dominará; eis que o seu galardão está com ele, e diante dele, a sua recompensa.
Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos e os levará no seio; as que amamentam ele guiará mansamente.
Quem na concha de sua mão mediu as águas e tomou a medida dos céus a palmos? Quem recolheu na terça parte de um efa o pó da terra e pesou os montes em romana e os outeiros em balança de precisão?
Quem guiou o Espírito do Senhor ? Ou, como seu conselheiro, o ensinou?
Com quem tomou ele conselho, para que lhe desse compreensão? Quem o instruiu na vereda do juízo, e lhe ensinou sabedoria, e lhe mostrou o caminho de entendimento?
Eis que as nações são consideradas por ele como um pingo que cai de um balde e como um grão de pó na balança; as ilhas são como pó fino que se levanta.
Nem todo o Líbano basta para queimar, nem os seus animais, para um holocausto.
Todas as nações são perante ele como coisa que não é nada; ele as considera menos do que nada, como um vácuo.
Com quem comparareis a Deus? Ou que coisa semelhante confrontareis com ele?
O artífice funde a imagem, e o ourives a cobre de ouro e cadeias de prata forja para ela.
O sacerdote idólatra escolhe madeira que não se corrompe e busca um artífice perito para assentar uma imagem esculpida que não oscile.
Acaso, não sabeis? Porventura, não ouvis? Não vos tem sido anunciado desde o princípio? Ou não atentastes para os fundamentos da terra?
Ele é o que está assentado sobre a redondeza da terra, cujos moradores são como gafanhotos; é ele quem estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar;
é ele quem reduz a nada os príncipes e torna em nulidade os juízes da terra.
Mal foram plantados e semeados, mal se arraigou na terra o seu tronco, já se secam, quando um sopro passa por eles, e uma tempestade os leva como palha.
A quem, pois, me comparareis para que eu lhe seja igual? — diz o Santo.
Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem-contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar.
Por que, pois, dizes, ó Jacó, e falas, ó Israel: O meu caminho está encoberto ao Senhor , e o meu direito passa despercebido ao meu Deus?
Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor , o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento.
Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.
Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem,
mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.

Calai-vos perante mim, ó ilhas, e os povos renovem as suas forças; cheguem-se e, então, falem; cheguemo-nos e pleiteemos juntos.
Quem suscitou do Oriente aquele a cujos passos segue a vitória? Quem faz que as nações se lhe submetam, e que ele calque aos pés os reis, e com a sua espada os transforme em pó, e com o seu arco, em palha que o vento arrebata?
Persegue-os e passa adiante em segurança, por uma vereda que seus pés jamais trilharam.
Quem fez e executou tudo isso? Aquele que desde o princípio tem chamado as gerações à existência, eu, o Senhor , o primeiro, e com os últimos eu mesmo.
Os países do mar viram isto e temeram, os fins da terra tremeram, aproximaram-se e vieram.
Um ao outro ajudou e ao seu próximo disse: Sê forte.
Assim, o artífice anima ao ourives, e o que alisa com o martelo, ao que bate na bigorna, dizendo da soldadura: Está bem-feita. Então, com pregos fixa o ídolo para que não oscile.
Mas tu, ó Israel, servo meu, tu, Jacó, a quem elegi, descendente de Abraão, meu amigo,
tu, a quem tomei das extremidades da terra, e chamei dos seus cantos mais remotos, e a quem disse: Tu és o meu servo, eu te escolhi e não te rejeitei,
não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel.
Eis que envergonhados e confundidos serão todos os que estão indignados contra ti; serão reduzidos a nada, e os que contendem contigo perecerão.
Aos que pelejam contra ti, buscá-los-ás, porém não os acharás; serão reduzidos a nada e a coisa de nenhum valor os que fazem guerra contra ti.
Porque eu, o Senhor , teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo.
Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor , e o teu Redentor é o Santo de Israel.
Eis que farei de ti um trilho cortante e novo, armado de lâminas duplas; os montes trilharás, e moerás, e os outeiros reduzirás a palha.
Tu os padejarás, e o vento os levará, e redemoinho os espalhará; tu te alegrarás no Senhor e te gloriarás no Santo de Israel.

 


HAFTARÁ LECH LECHÁ

Por que, pois, dizes, ó Jacó, e falas, ó Israel: O meu caminho está encoberto ao Senhor , e o meu direito passa despercebido ao meu Deus?
Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor , o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento.
Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.
Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem,
mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.
Calai-vos perante mim, ó ilhas, e os povos renovem as suas forças; cheguem-se e, então, falem; cheguemo-nos e pleiteemos juntos.
Quem suscitou do Oriente aquele a cujos passos segue a vitória? Quem faz que as nações se lhe submetam, e que ele calque aos pés os reis, e com a sua espada os transforme em pó, e com o seu arco, em palha que o vento arrebata?
Persegue-os e passa adiante em segurança, por uma vereda que seus pés jamais trilharam.
Quem fez e executou tudo isso? Aquele que desde o princípio tem chamado as gerações à existência, eu, o Senhor , o primeiro, e com os últimos eu mesmo.
Os países do mar viram isto e temeram, os fins da terra tremeram, aproximaram-se e vieram.
Um ao outro ajudou e ao seu próximo disse: Sê forte.
Assim, o artífice anima ao ourives, e o que alisa com o martelo, ao que bate na bigorna, dizendo da soldadura: Está bem-feita. Então, com pregos fixa o ídolo para que não oscile.
Mas tu, ó Israel, servo meu, tu, Jacó, a quem elegi, descendente de Abraão, meu amigo,
tu, a quem tomei das extremidades da terra, e chamei dos seus cantos mais remotos, e a quem disse: Tu és o meu servo, eu te escolhi e não te rejeitei,
não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel.
Eis que envergonhados e confundidos serão todos os que estão indignados contra ti; serão reduzidos a nada, e os que contendem contigo perecerão.
Aos que pelejam contra ti, buscá-los-ás, porém não os acharás; serão reduzidos a nada e a coisa de nenhum valor os que fazem guerra contra ti.
Porque eu, o Senhor , teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo.
Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor , e o teu Redentor é o Santo de Israel.
Eis que farei de ti um trilho cortante e novo, armado de lâminas duplas; os montes trilharás, e moerás, e os outeiros reduzirás a palha.
Tu os padejarás, e o vento os levará, e redemoinho os espalhará; tu te alegrarás no Senhor e te gloriarás no Santo de Israel.

 

 

 

 

Calai-vos perante mim, ó ilhas, e os povos renovem as suas forças; cheguem-se e, então, falem; cheguemo-nos e pleiteemos juntos.
Quem suscitou do Oriente aquele a cujos passos segue a vitória? Quem faz que as nações se lhe submetam, e que ele calque aos pés os reis, e com a sua espada os transforme em pó, e com o seu arco, em palha que o vento arrebata?
Persegue-os e passa adiante em segurança, por uma vereda que seus pés jamais trilharam.
Quem fez e executou tudo isso? Aquele que desde o princípio tem chamado as gerações à existência, eu, o Senhor , o primeiro, e com os últimos eu mesmo.
Os países do mar viram isto e temeram, os fins da terra tremeram, aproximaram-se e vieram.
Um ao outro ajudou e ao seu próximo disse: Sê forte.
Assim, o artífice anima ao ourives, e o que alisa com o martelo, ao que bate na bigorna, dizendo da soldadura: Está bem-feita. Então, com pregos fixa o ídolo para que não oscile.
Mas tu, ó Israel, servo meu, tu, Jacó, a quem elegi, descendente de Abraão, meu amigo,
tu, a quem tomei das extremidades da terra, e chamei dos seus cantos mais remotos, e a quem disse: Tu és o meu servo, eu te escolhi e não te rejeitei,
não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel.
Eis que envergonhados e confundidos serão todos os que estão indignados contra ti; serão reduzidos a nada, e os que contendem contigo perecerão.
Aos que pelejam contra ti, buscá-los-ás, porém não os acharás; serão reduzidos a nada e a coisa de nenhum valor os que fazem guerra contra ti.
Porque eu, o Senhor , teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo.
Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor , e o teu Redentor é o Santo de Israel.
Eis que farei de ti um trilho cortante e novo, armado de lâminas duplas; os montes trilharás, e moerás, e os outeiros reduzirás a palha.
Tu os padejarás, e o vento os levará, e redemoinho os espalhará; tu te alegrarás no Senhor e te gloriarás no Santo de Israel.

Isaías 41:1-16